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quarta-feira, 14 de julho de 2010

ROBERT POLIDORI

O Instituto Moreira Salles (IMS) do Rio de Janeiro, em junho/2009, realizou uma retrospectiva do fotógrafo canadense Robert Polidori e apresentou seus principais ensaios fotográficos realizados desde os anos 80, como as séries sobre Havana e Beirute; as cidades de Pripyat e Chernobyl, quinze anos após o acidente nuclear ocorrido em 1986; e Nova Orleans devastada pelo furacão Katrina, em 2006.  O fotógrafo não registra conflitos, como fazem os fotojornalistas, e sim as marcas deixadas por tragédias e desastres da história contemporânea. A maior parte de suas imagens exibe ambientes vazios, revirados ou parcialmente destruídos, que foram abandonados depois de um choque violento.
As fotografias de Polidori deparam-nos com uma ausência e ao mesmo tempo com a materialidade de uma imagem que está diante de nós, em um movimento que expõe e oculta o que poderia ter ocorrido no local fotografado, algo como o próprio exercício do olhar na construção da memória.

Tupelo Street, Nova Orleans, Lousiana, 2005


Quarto de dormir da senhora Faxas, Havana, Cuba, 1997


Sala de aula em ecola, Pripyat, Ucrânia, 2001


Lamanche Street


Casa da senhora Faxas, Miramar, Havana, 1997


De forma geral, para mim a “fotografia contemporânea” é um ícone em que diferentes verdades simultâneas coexistem, vivem ao mesmo tempo. É isso que a diferencia das outras fotografias, como as “ilustrativas” ou as “documentais” (Robert Polidori, 2009)

Fotografias de Robert Polidori em:

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