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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Orixá

moro mima iô
abadô ia ye yeu ô
ai ai d'oxum
oxum mirê ye yeu

A palavra na fala da rua é imagem muda desfazendo-se em fios no curto circuito de uma frase. Oraieiêu Oxum! Aieiêu
E a menina das rosas vendidas sapateia areia nos despachos da praia, flores, velas, luzes, cores para Oxum.

Um comentário:

  1. Lindo, Lolô, esse nosso sincretismo! Já na Praça Onze, casa de tia Ciata, no Choro, Samba, Capoeira a linguagem sonora de tantos ritmos e crenças. Deixo aqui, parte de meu poema chamado "Lamentos de Iyá Aiyê" (Mãe Terra): Estanca o batuqe dos atabaques/ Tremores da Terra elucubrações/ Dobras profusas em língua cantante/ Pianola rabeca viola/ Quem tocará?/ Berimbaus agogõs caxixis./ Que é Sinhá de seu aguildar? / (...) / Castiga o couro ao pandeiro/ A chuva tarda ao regato/ Inescrutável caverna/ Aiyê gemido agonia/ Da água à montanha ao ebó/ Não há mais forro nem gleba./ Que é Sinhá de seu patuá? Parabéns, pela vibração do blog. Bjs, tia Léa

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